O “Desafios” é uma
multiplicidade infinita. Só podia ser assim: multiplicidade de cores, de
pinceladas de pincéis e espátulas (de ponta quadrada e redonda), de traços em
diferentes direções. Mas toda esta multiplicidade caminha para um só lado: o
ponto de equilíbrio.
O “Desafios” é desta
forma o retrato da Escola, que atualmente se reinventa numa altura imprevisível
e desafiante. Esta Escola não glorifica angústias; assume-as e converte-as,
burilando e talhando soluções (por isso, as cores escolhidas só podiam ser
vibrantes).
São inúmeros os
caminhos, as emoções, as pessoas e as vidas que aqui formigam. Cada um de nós
tem o desafio de se aceitar a si próprio e de se “descascar”, ao mesmo tempo
que transmite serenidade, conhecimento, e acalenta sorrisos que não se podem
ver. É tempo de contar/ensinar a contar bênçãos e dons. De fazer desvios e às
vezes aceitar saídas de emergência. De viralizar a cidadania. E de se ir
aprendendo (o gerúndio não é aqui um acaso).
A Escola é uma multiplicidade infinita de desafios. Mas não está só.
Sofia Martinho
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