A vida tem todas as cores, as quentes e as frias, as neutras, as escuras e as claras. Às vezes, existem porque colorimos, outras porque assim é o mundo que se nos apresenta.
Uma paleta inesgotável, cor de âmbar misturada com cor de amêndoa nos momentos tranquilos. Ou cor alizarina, borgonha ou castanho avermelhado nos momentos dolorosos. Ou azul ardósia escuro ou azul meia-noite nos momentos apaixonados e felizes.
Podemos atribuir às cores os significados que quisermos, mas a verdade é que a vida acaba por ter todas as cores, mesmo aquelas de que menos gostamos, mesmo a cor jabuti preto que nada deixa transparecer.
Contudo, cores destinadas à parte, podemos pintar, pincelar ou pigmentar momentos, horas e até dias; sermos coloridos e colorir a sempre nossa tela em branco: a nossa vida. Para mim é ambas as opções: colorida e colorível.
Sofia Martinho
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